Para sociólogo da UFRJ e ex-secretário estadual de Direitos Humanos, Paulo Baia, o resultado da pesquisa mostra que boa parte das pessoas no Rio de Janeiro ainda tem uma visão ingênua da contravenção. “O romantismo do jogo do bicho é uma fachada para esconder o mundo de criminalidade. As pessoas não enxergam o apontador como risco. Mas elas se esquecem que eles integram uma sociedade criminosa ao estilo da máfia italiana. Os banqueiros do jogo não vendem arma e drogas, mas emprestam dinheiro para quem quer fazer isso”, disse Baia.
Prestação de Contas:
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acredita que a legalização do jogo do bicho vai reduzir a criminalidade que envolve o cenário da contravenção, além de impedir a prática da lavagem de dinheiro, já que os operadores seriam obrigados a fazer prestação pública das contas. O parlamentar diz ainda haver benefícios para o governo, que iria recolher impostos com as apostas. “Sou a favor da legalização. Criminalizar não impedirá que o jogo continue acontecendo. É uma prática ligada à nossa identidade cultural”, argumenta.
Fonte: BNL
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