terça-feira, 31 de maio de 2016

Folha de São Paulo debate legalização dos jogos

Como em outras oportunidades, o processo de legalização do jogo é formado por várias etapas e, neste momento, estamos vivenciando a fase do debate na mídia. Os grandes veículos de comunicação, que praticam o bom jornalismo, estão garantindo espaço para as manifestações favoráveis e contrárias.

A Folha de São Paulo, que prima pela isenção, veiculou na editoria de opinião ‘Tendências/Debates’ dois artigos na edição deste sábado (28), sendo um contrário sob o título ‘Cartas marcadas’ de autoria do procurador da República José Augusto Simões Vagos e um favorável sob o título ‘Uma aposta no Brasil’ do senador Ciro Nogueira, autor do PLS 168/14, que legaliza o jogo no Brasil.

Segundo Vagos, “uma vez liberada a jogatina, certamente os grupos criminosos de sempre irão mais uma vez afastar empreendedores sérios e imprimir suas práticas ilícitas”. Já o senador Ciro Nogueira destaca que “a legalização, defendida em projeto de minha autoria, poderia fazer o Brasil arrecadar pelo menos R$ 15 bilhões por ano”.

MP sugere melhores práticas

Mas neste debate do Tendências/Debates da Folha, o que chamou a atenção foi a opinião do representante do Ministério Público.

Segundo Vagos “as coisas mudaram nos últimos 14 anos. A atividade clandestina foi asfixiada por operações policiais em quase todos os Estados da Federação. Como as apreensões dão prejuízo - é caro investir em caça-níqueis -, o melhor negócio para o contraventor passou a ser brigar pela legalidade”. Não é verdade, pois a atividade não asfixiada pelos órgãos coatores. Pelo contrário, o jogo clandestino foi ampliado e passou a arrecadar mais do que o período em que estava legalizado.

Mas a manifestação do combativo representante do Ministério Público tem um dado importante, pois Vagos admite que o jogo será legalizado e sugere mecanismos para que esta atividade seja operada dentro dos padrões internacionais quando afirma que “para a discussão desse tema deveriam ser agregados os mais expressivos atores sociais, tendo por pressuposto uma proposta minimamente séria, que adotasse exemplos de países que conseguiram impor o seu papel de regulador e fiscalizador do jogo responsável, com medidas eficazes para afastar da exploração elementos indesejáveis, além de prevenir fraudes e lavagem de dinheiro”.
fonte: BNL

Ciro Nogueira divulga artigo defendendo legalização de jogos de azar

Um artigo do senador Ciro Nogueira (PP) foi publicado neste sábado (28) na site da Folha de São Paulo, em que ele demonstra total apoio à legalização dos jogos de azar no Brasil. Ele afirma que vale a pena apostar no projeto sobre a regularização dos jogos, como o jogo do bicho, o bingo e os existentes nos cassinos, que está em tramitação no Congresso.

Ciro é o autor do projeto de lei sobre a exploração de jogos de azar no país que tramita no Senado.

Ele argumenta que os jogos, na realidade, já existem e não vão parar de acontecer, só que na clandestinidade, e que a legalização vai beneficiar a economia, com a arrecadação de impostos. Para ele, outra vantagem é manutenção da riqueza gerada por esse segmento dentro de nossas fronteiras. (Cidade Verde – PI)

fonte: BNL

Secretários de turismo querem a legalização dos cassinos no Brasil

A legalização dos cassinos e a desburocratização dos vistos para turistas da China, Japão, Estados Unidos e Europa foi tema de reivindicação durante um encontro do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), realizada na terça-feira (24), no auditório da Fecomércio, em Brasília (DF). O pedido foi feito por integrantes do Fornatur – Fórum Nacional do Turismo.

O evento contou com a presença do ministro Henrique Eduardo Alves que falou sobre a importância da Casa Brasil, espaço do Governo Federal que será montado no Píer Mauá durante o período da competição, para mostrar as belezas do país.

Durante a reunião, o secretário de Turismo da Bahia, Nelson Pelegrino, deu ênfase ao caráter emergencial das medidas aprovadas no âmbito do fórum. “As propostas reunidas na carta compõem uma estratégia imediata para impulsionar o desenvolvimento do setor, reconhecido por sua força no incremento da economia e geração empregos”, disse.

Os secretários do Turismo também reivindicam a instalação da Casa Brasil, para permitir que todos os estados participem das Olimpíadas, campanha de promoção internacional do Brasil nos principais destinos emissores, e incentivo à aviação regional. “Estamos preparados para o diálogo com o Ministério do Turismo, a fim de estabelecermos as prioridades”, concluiu Pelegrino.
fonte: BNL

quarta-feira, 23 de março de 2016

Presidente do IJL debate legalização com CETUR

Na condição de presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal – IJL e editor do BNL, estaremos debatendo a legalização dos jogos no Brasil com os membros do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade – CETUR, nesta terça-feira (22), na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em Brasília – DF.

O CETUR, órgão consultivo e propositivo da Presidência da CNC, é composto essencialmente de entidades representativas do turismo, que tem por objetivo debater temas referentes ao setor em âmbito nacional e oferecer pesquisas e estudos que promovam um maior entendimento sobre a importância do turismo para o desenvolvimento econômico e social do país e pelo planejamento de ações e promoção do Sistema-CNC-Sesc-Senac em eventos do setor.

“Com o avanço do processo de legalização dos jogos no Brasil, é importante debater a importância dessa atividade, que poderá movimentar cerca de R$ 15 bilhões por ano, entre receitas, salários e impostos. Além disso, o trade turístico tem interesse em aprofundar as discussões acerca do tema, a fim de buscar caminhos para superação da crise econômica”, comentou o presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade, Alexandre Sampaio de Abreu.

FBHA defende a regulamentação dos cassinos

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA, Alexandre Sampaio, defende a regulamentação dos cassinos como uma das medidas para incrementar a economia.

Em artigo (confira em Opinião), o presidente da FBHA defende a regulamentação dos jogos no Brasil também como uma das ferramentas para movimentar a economia e retirar o País da crise.
fonte: BNL

sábado, 19 de março de 2016

‘Senadores pressionam Renan para tirar da pauta projeto dos jogos’

A Coluna Esplanada editada pelo jornalista Leandro Mazzini informa que seis senadores foram ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediram para ele segurar o projeto de lei 186, já na fila do plenário.

A proposta legaliza os cassinos, casas de bingo e o Bicho. Entre os visitantes estavam José Serra (PSDB-SP), Eduardo Amorim (PSC-SE), capitaneados por Magno Malta (PR-ES).

Votos para aprovação

Em outras oportunidades interpretaria esta nota como um fato negativo, mas desta vez a visão é diferente. O fato de alguns senadores, liderados por Magno Malta, pedirem para que o PLS 186-2014 seja retirado de pauta é uma indicação positiva, pois indica que a proposta tem grandes chances de ser aprovada pelo Plenário do Senado. Se a ‘Turma da Jogatina’ tivesse votos suficientes para rejeitar a matéria, os senadores não apelariam ao presidente do Senado para que a proposta fosse retirada de pauta.

Cabe destacar, que foi iniciativa do próprio presidente do Senado, Renan Calheiros enviar o projeto de lei de autoria do senador Ciro Nogueira para a Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado, que analista propostas da chamada Agenda Brasil.
Fonte: BNL

Presidente da ABRABICS sugeriu mudanças pontuais

O BNL destaca como importante para o processo de legalização a participação do presidente da Associação Brasileira dos Bingos, Cassinos e Similares (ABRABINCS), Olavo Sales da Silveira sob o ponto de vista de tributação, giro de apostas e mecanismos que facilite o Jogo Responsável. Algumas destas propostas já constavam do PL 2944/2004 (Projeto dos Bingos).
Durante sua apresentação (veja aqui), presidente da ABRABINCS sugeriu as seguintes alterações ao texto aprovado pela Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional – CEDN ao PLS 186/2014:

- “A constituição de pessoa jurídica sob as leis brasileiras é condição indispensável para a concessão de credenciamento a pessoa jurídica que deseje explorar jogos de azar por meio eletrônico, devendo as respectivas plataformas processadoras serem   hospedadas no Brasil.”

- “Fica vedado o ingresso de pessoas portadoras do vício da ludopatia, cujo Cadastro Nacional fica criado por esta lei e terá Regulamento editado no prazo de 180 dias de sua promulgação.”

- “A Base de Cálculo da Contribuição Social de que trata o caput deste artigo é a diferença entre os ingressos totais de apostas, nos estabelecimentos, pontos de venda ou equipamentos on-line, e as premiações efetivamente pagas, incluídas as acumuladas.”

- “Pela autorização para exploração dos Jogos definidos nesta Lei serão cobrados Bônus de Outorga em valores fixados em Regulamento, obedecidos os seguintes critérios:
I – Valores diferenciados regionalmente em razão de população e renda das localidades abrangidas pela exploração;
II-  Cobrança por pontos de venda, equipamentos de vídeo jogos e vídeo bingos, mesas de jogos ou plataformas de jogos on-line.
Incide  Taxa de Fiscalização Pelo Exercício Regular  do Poder de Polícia nos estabelecimentos, pontos de venda e equipamentos autorizados, devendo a fixação dos valores deste Tributo obedecer aos critérios de variação previstos no inciso “I” do art ??.”

- “Obstruir ou dificultar por quaisquer meios ou trabalhos do órgão fiscalizador: - Pena - reclusão de um a dois anos, e multa.”

- “Os programas de computador e informática destinados ao controle e fiscalização da atividade de jogos de azar, em todas as modalidades reguladas na presente Lei, serão definidos tecnicamente e homologados pelo Ministério da Fazenda, devendo propiciar o controle da movimentação financeira do estabelecimento "on-line", com a Receita Federal do Brasil, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF e outros Órgãos definidos em Regulamento.

- “A União, poderá delegar aos Estados e o Distrito Federal atribuições para proceder credenciamento e fiscalização de modalidades de Jogos de que trata a presente Lei, obedecido o normativo emanado da União, com exceção dos Jogos em Cassino e on-line, cuja exploração será de autorização e fiscalização do Órgão Federal definido para o exercício dessa competência.”
fonte: BNL

Comissão Especial terá apenas mais três sessões

o término da 12ª Reunião Ordinária e da audiência pública da Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, o presidente da comissão deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) informou que faltam apenas três sessões para os términos dos trabalhos do colegiado. O dirigente decidiu que não haverá prorrogação dos trabalhos.

Segundo o parlamentar, haverá apenas mais duas audiências públicas, sendo que a da próxima terça-feira (22) será dedicada a modalidade do jogo do bicho e a da terça-feira, dia 29, as apostas online e ao pôquer. No dia 5 de abril será apresentado o relatório final com substitutivo aos 14 projetos reunidos pela comissão especial.

Depois que for apresentado, analisado, votado e aprovado, a proposta terá que ser analisada pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
fonte: BNL

Posição da OAB-SP também foi positivo para a legalização

Também foi importante a manifestação do advogado Paulo de Morais, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo.

“Somos totalmente favoráveis, pois é mais importante o jogo sob o controle do estado em que se sabe quem está operando e quem está jogando. Existe controle absoluto, um exemplo são os cassinos em que todas as fichas são chipadas. O COAF, Polícia Federal e Receita Federal tem elementos suficientes para controlar e fiscalizar este setor”, comentou.

Segundo Morais a posição a OAB de São Paulo é que esta atividade bem regulamentada é benéfica para o país. O advogado garantiu que a informação do Ministério Público que os bingos podem ser utilizados para lavagem e dinheiro “é uma falácia, já que existe estruturas mais simples e menos onerosas para este tipo de delito, pois no jogo a tributação é brutal e os mecanismos de controle tornam impossível a lavagem de dinheiro”.
Fonte: BNL

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um interessado no Hotel Glória — mas com uma condição

O jornalista Lauro Jardim informa em sua Coluna no Globo Online Um grupo europeu do setor de cassinos e caça-níqueis está interessado no Hotel Glória.
Eike Batista, que tem a procuração do fundo Mubadala para negociar o hotel, vai receber os europeus para uma conversa na semana que vem.
Mas o negócio só alçará voo se a liberação dos jogos for liberada no Brasil.
Eike, por seu turno, tem se interessado pelo tema jogos de azar. Já enviou um executivo de sua confiança sondar empresas americanas que queiram se associar a ele no Brasil — se, claro, a liberação da jogatina vingar.
fonte: BNL

Setor já negocia como será operação de bingos e cassinos

Coluna Esplanada de Leandro Mazzini no UOL informa que as apostas estão às mesas – dos escritórios de advocacias e de investidores brasileiros e estrangeiros.
Os expoentes do setor de jogos no Brasil, que não aparecem aos holofotes, já têm um consenso. Com a iminente legalização dos jogos (esperam para o fim deste ano), a operação dos bingos ficará com os brasileiros – investimentos de até R$ 10 milhões.
Os cassinos, que demandam R$ 1 bilhão iniciais, serão dos americanos e asiáticos – porque não há investidor no Brasil com expertise e dinheiro para tanto. Os donos dos cassinos de Macau já procuram resorts para comprar no Brasil, e pagarão à vista, tão logo tenham a lei aprovada.
Pelo esboçado no projeto de lei até agora, as cidades terão um bingo a cada 150 mil habitantes – haverá uma concentração, obviamente, nas regiões Sudeste e Sul, por questões demográficas. Para os cassinos, a ideia é aprovar um por Estado, com exceção do Sudeste, que poderá ter até três por Estado.
Aliás, corre nas mesas de apostas que o empresário Silvio Santos, dono do SBT, já reformou um hotel de sua propriedade no Guarujá (SP) de forma a receber um cassino. Jogo é com ele há tempos. O 'patrão' domina o mercado de títulos de capitalização no País com a TeleSena.
fonte: BNL

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PLS 185/2014 volta para a CEDN

Depois de receber 16 emendas, o PLS 186/2014 de autoria do senador Ciro Nogueira voltou para a Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional – CEDN para exame das emendas apresentadas.
Caberá ao senador Blairo Maggi (PR/MT), relator da matéria e autor do substitutivo aprovado na Comissão a análise das emendas apresentadas pelos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Hélio José (PMB-DF), Sérgio Petecão (PSB-AC), Romário (PSB-RJ) e Lasier Martins (PDT/RS).  
A proposta, que ainda será analisada e votada pelo Plenário do Senado, permite o funcionamento no país de cassinos (complexo integrado de lazer e on-line), bingos (presencial, on-line e videobingo), jogos eletrônicos (videojogos) e jogo do bicho.
fonte: BNL

Comissão do Marco Regulatório dos Jogos discutirá a volta dos Cassinos no Brasil

A Comissão Especial que analisa o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil irá discutir nesta quarta-feira (24), sobre a legalização dos cassinos no Brasil. A audiência pública contará com a presença do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Estoril Sol, Mário Assis Ferreira, que discutirá sobre o tema com os deputados e demais interessados em participar do encontro. O Grupo comanda uma rede de cassinos em Portugal, entre eles o Estoril Sol, que fica dentro do maior complexo de animação e lazer daquele País.

Empresários de redes americanas de cassinos estiveram na Comissão, na última quarta-feira (17), para discutir sobre como essas casas de jogos são regulamentadas na América do Norte, Ásia e Europa. Membro da Comissão e Presidente da Frente do Turismo no Congresso, o Deputado Federal Herculano Passos (PSD-SP) vê na liberação dos cassinos, uma oportunidade para ajudar o País sair da crise e um grande incremento para o turismo.
“Os cassinos costumam funcionar dentro de grandes complexos, como resorts integrados, por exemplo, com hotéis, restaurantes, lojas, espaços para espetáculos e convenções, atraindo milhares de turistas”, explicou o deputado.

Ainda de acordo com Passos, os hotéis situados dentro dos complexos com cassinos costumam trabalhar com quase 100% de ocupação o ano todo. “Não tenho dúvidas que isso será uma mola propulsora para o turismo brasileiro, gerando centenas de postos de trabalho, atraindo muitos visitantes estrangeiros, melhorando nossa infraestrutura turística e aumentando a arrecadação de impostos para o País”, avaliou.

Na audiência desta quarta-feira, foi convidado também Antônio Gustavo Rodrigues, Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), para falar sobre como a movimentação financeira dos recursos provenientes das apostas deverá ser feita. O encontro está marcado para às 14:30, no plenário 07 do Anexo I da Câmara dos Deputados, em Brasília.
fonte: BNL

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Termina prazo e PLS 186/2014 recebe 16 emendas

Termina prazo e PLS 186/2014 recebe 16 emendas22/02/2016 16:45:01

A proposta original do senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi alterada durante a votação na CEDN
Terminou na última sexta-feira (19) o prazo para emendas ao PLS 186/2014 de autoria do senador Ciro Nogueira e que permite o funcionamento no país de cassinos (complexo integrado de lazer e on-line), bingos (presencial, on-line e videobingo), jogos eletrônicos (videojogos) e jogo do bicho. A proposta original do senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi alterada durante a votação na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional – CEDN.
Pela proposta aprovada pela CEDN, os jogos de azar serão regulamentados pelo Poder Executivo Federal e explorados por meio de credenciamento junto ao órgão do Poder Executivo.
O governo passou a concordar com a legalização do jogo por causa da necessidade de ganhar novos recursos para fazer frente ao rombo fiscal. O governo já opera as loterias por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).
O Partido dos Trabalhadores e até integrantes do Palácio do Planalto defendem abertamente essa proposta como forma de aumentar a arrecadação do governo. As estimativas seriam de uma arrecadação de R$ 15 bilhões. Mas o PT quer que a CEF tenha o controle.
Emendas de Plenário
O substitutivo aprovado pela CEDN recebeu 16 emendas de cinco senadores: Antonio Anastasia (PSDB-MG), Hélio José (PMB-DF), Sérgio Petecão (PSB-AC), Romário (PSB-RJ) e Lasier Martins (PDT/RS). Somente o senador gaúcho apresentou 12 emendas. No link da emenda é possível conferir as justificativas dos parlamentares.
Emenda de Plenário nº 6 do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG):
Dê-se ao artigo 31 do PLS nº 186, de 2014, a seguinte redação:
“Art. 31. Esta Lei não se aplica às loterias, aos bingos, filantrópicos ou beneficentes, de caráter eventual, e quaisquer outras práticas que envolvam sorteios para pagamento de prêmios e que sejam reguladas em legislação ou regulamentação específica.
Parágrafo Único - Os sorteios promovidos no âmbito das sociedades de capitalização e os sorteios realizados para contemplação por consórcios não são considerados jogos de azar e permanecem regidos por normativos próprios do Banco Central do Brasil BCB, do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados –SUSEP, respeitadas as competências”
Emenda de Plenário nº 7 do senador Hélio José (PMB-DF):
“O Artigo 11 passa a ter a seguinte redação:
Art. 11 – O credenciamento para exploração de jogo do bicho deverá ser circunscrito ao limite territorial do Município ou do Distrito Federal.
O caput do artigo 14 passa a ter a seguinte redação:
Artigo 14 – Será credenciada no máximo 1 (uma) casa de bingo a cada 150 (cento e cinquenta) mil habitantes no Município ou em uma Região Administrativa do Distrito Federal onde o estabelecimento deverá funcionar, na forma do regulamento”
Emenda de Plenário nº 8 do senador Sérgio Petecão (PSB-AC):
“Acrescente-se, onde couber, artigo ao Capítulo VII - Disposições Finais, do Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, com a devida numeração:
“Art. Os direitos e benefícios de que trata esta Lei estendem-se, prioritariamente, àqueles ou aos seus sucessores legais, que foram ou ainda são detentores de cassinos, por si ou por seus herdeiros.”
Emenda de Plenário nº 9 do senador Romário (PSB-RJ):
Inclua-se o seguinte § 4º ao art. 20 do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 186, de 2014, na forma do Substitutivo:
“Art. 20................................................................
§ 4º Do produto da arrecadação da contribuição a que se refere o caput deste artigo a União entregará 25% (vinte e cinco por cento) para os Estados e o Distrito Federal e 25% (vinte e cinco por cento) para os Municípios, para serem aplicados, obrigatoriamente, em saúde, previdência e assistência social.”
Emenda de Plenário nº 10 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao inciso III, do art. 6º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 6º ............................................................
III – ausência de maus antecedentes criminais, mediante apresentação de certidão negativa da justiça federal e da justiça estadual do local de domicílio ou residência, no caso de diretor, administrador, representante ou sócio da pessoa jurídica.” (NR)
Emenda de Plenário nº 11 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao § 3º, do art. 6º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 6º........................................................................
§ 3º Ficam vedados de explorar jogos de azar detentores de mandatos eletivos, tanto em nível federal, estadual distrital, quanto municipal, bem como cônjuge, companheiro ou parente em linha reta até o 1º grau. ” (NR)
Emenda de Plenário nº 12 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação aos §§ 1º e 2º do art. 7º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 7º....................................................................................
§ 1º O credenciamento para a exploração de jogo do bicho e de bingo, que poderá ser oneroso, se dará por período predeterminado, de no mínimo 5 (cinco) anos.
§ 2º O credenciamento para a exploração de cassinos em complexos integrados de lazer, deverá ser onerosa, e se dará pelo período de 30 (trinta) anos, contados a partir do início efetivo das atividades.” (NR)
Emenda de Plenário nº 13 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao caput do art. 8º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 8º O estabelecimento credenciado a exercer a atividade de exploração de jogos de azar deverá proceder à identificação de todos os jogadores.” (NR)
Emenda de Plenário nº 14 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao caput do art. 17, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  17. Na determinação das localidades onde poderão ser abertos cassinos, o órgão do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 15 deverá considerar o potencial para o desenvolvimento econômico e social da região.” (NR)
Emenda de Plenário nº 15 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação ao caput, incisos I e IV e ao Parágrafo único do art. 18, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  18. A autoridade concedente do credenciamento para a exploração dos jogos de azar em cassinos deverá observar, como critérios de seleção, na forma do regulamento:
I – as opções de entretenimento e comodidade oferecidas pelo empreendedor, atendidas as características culturais locais e nacionais, tais como spas, áreas para prática de esporte ou lazer, casas noturnas, museus, galerias de arte, campos de golfe, parques temáticos ou aquáticos, arenas, auditórios, entre outros;  
IV – a contratação, de no mínimo 50% (cinquenta por cento) de mão-de-obra local; 
Parágrafo único. O credenciamento para a exploração dos jogos de azar em cassinos poderá ser renovado sucessivamente por igual período, desde que comprovada eficiência e proveito econômico e social da região e atendidos os requisitos previstos nesta Lei.” (NR)
Emenda de Plenário nº 16 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao art. 19 º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  19.  Deverão ser destinados, nos termos do regulamento, 60% (sessenta por cento) do total de recursos arrecadados com a realização do jogo do bicho, de bingo e de jogos eletrônicos para a premiação, incluído nesse percentual a parcela correspondente ao Imposto sobre a Renda e outros eventuais tributos incidentes sobre o valor do prêmio distribuído” (NR)
Emenda de Plenário nº 17 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
“Suprima-se o art. 20, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014.”
[Nota do Editor: o Art. 20 trata da Contribuição Social sobre a receita de concursos de prognósticos devida por aqueles que explorarem os jogos previstos nesta Lei.]
Emenda de Plenário nº 18 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação ao § 2º, do art. 22 do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 22. ..........................................................
§ 2º Fica o Poder Executivo Federal autorizado a atualizar monetariamente os valores referidos no § 1º deste artigo pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – ou por índice que venha a substituí-lo.” (NR)
Emenda de Plenário nº 19 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Inclua-se o parágrafo único ao art. 28, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, para que tenha a seguinte redação:
“Art. 28............................................................
Parágrafo único. Os estabelecimentos credenciados a explorar jogos de azar deverão manter em arquivo os registros de controle de apostas, bem como de câmeras de segurança, pelo prazo de cinco anos.” (NR)
Emenda de Plenário nº 20 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Modifique-se o art. 32, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, para que tenha a seguinte redação:
“Art. 32. A transferência dos direitos ligados à autorização para explorar os jogos de azar somente poderá ocorrer após o período de 2 (dois) anos de funcionamento do empreendimento.
Parágrafo único. A transferência exigirá a comprovação dos mesmos requisitos do credenciamento para explorar os jogos de azar.” (NR)
Emenda de Plenário nº 21 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Inclua-se onde couber, novo artigo ao Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, com a seguinte redação:
“Art. xx. Lei Complementar instituirá, com base no art. 154, inciso I, da Constituição Federal, imposto sobre as atividades de que trata o art. 3º desta Lei.”
fonte: BNL

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mídia amadurece no debate sobre a legalização dos jogos

Depois do Carnaval e de uma semana de recesso, o BNL do ‘primeiro dia real’ do ano está diferente, pois estamos vivendo uma nova etapa no processo de legalização dos jogos no país: o debate amadurecido na mídia.

Sempre comentamos neste espaço que o processo teria que ser fragmentado. A primeira etapa foi a unificação do discurso sobre os números dos jogos e o potencial deste mercado legalizado. Paralelamente, o tema foi recolocado na pauta do Congresso Nacional através de duas comissões especiais e do Executivo.

Apesar da importante contribuição do momento e da crise econômica – que ajudou a amenizar o ambiente negativo que alguns setores da mídia usam para ‘demonizar’ a legalização –, registramos avanços significativos.

Com uma construção sólida e voltada para os aspectos econômicos, a etapa do debate da legalização dos jogos junto a sociedade, proporcionado pela mídia, está sendo diferente das outras ocasiões, quando o setor foi vencido por argumentos secundários, às vezes com uso de informações mentirosas e preconceituosas.

Plenário do Senado

Foram apresentados quatro requerimentos para que o PLS 168/2014 seja submetido ao Plenário do Senado Federal. Após o término do prazo para apresentação dos recursos, na última quinta-feira (11), a Mesa do Senado conferiu as assinaturas e manteve os recursos.

O Recurso (SF) nº 2 foi de iniciativa do senador Roberto Requião e contou com as assinaturas dos senadores: Antonio Carlos Valadares, Cristovam Buarque, Elmano Férrer, Eunício Oliveira, Fátima Bezerra, Jorge Viana, Lindbergh Farias, Lídice da Mata, Roberto Rocha, Ronaldo Caiado, Rose de Freitas, Vanessa Grazziotin, Wilder Morais e outros.

O Recurso (SF) nº 3 foi iniciativa do senador Aloysio Nunes Ferreira e contou com as assinaturas dos senadores: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Cristovam Buarque, Eduardo Amorim, Gleisi Hoffmann, José Serra, Lasier Martins, Magno Malta, Ricardo Franco, Roberto Requião, Simone Tebet e outros.

O Recurso (SF) nº 4 foi iniciativa do senador Cássio Cunha Lima e contou com as assinaturas dos senadores: Aloysio Nunes Ferreira, Antonio Anastasia, Antonio Carlos Valadares, Ataídes Oliveira, Dalirio Beber, José Agripino, Lasier Martins, Paulo Bauer, Simone Tebet e outros.

O Recurso (SF) nº 5 foi iniciativa do senador Randolfe Rodrigues e contou com as assinaturas dos senadores: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Cristovam Buarque, Elmano Férrer, Fátima Bezerra, Humberto Costa, Ivo Cassol, Jorge Viana, José Medeiros, José Serra, João Capiberibe, Lasier Martins, Lindbergh Farias, Marcelo Crivella, Paulo Paim, Paulo Rocha, Regina Sousa, Reguffe, Roberto Requião, Telmário Mota e outros.

Contrários e a favor

Os assinantes poderão observar que entre os senadores que apresentaram e assinaram os requerimentos para que a proposta vá a Plenário existem parlamentares que votaram a favor, contra e se abstiveram durante a votação na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional. Para lembrar, votaram a favor na CEDN os senadores Blairo Maggi, Benedito de Lira, Paulo Paim, Paulo Rocha, Acir Gurgacz, Waldir Raupp, Antônio Anastasia e Flexa Ribeiro, contra os senadores Randolfe Rodrigues e Lúcia Vânia e uma abstenção da senadora Gleisi Hoffmann. O senador Cristóvão Buarque não votou.

Prazo para emendas

Na sexta-feira (12), a Mesa do Senado informou que a matéria ficará sobre a Mesa durante cinco dias úteis para recebimento de emendas e que o prazo será entre os dias 15 (segunda-feira) e 19 (sexta-feira).

Conforme o BNL adiantou antes do Carnaval, a possibilidade do PLS 168/2014 ser debatido e votado pelo Plenário do Senado não compromete o cronograma do processo de legalização dos jogos, mas vai aumentar o debate.

Também não devemos subestimar a força e o poder dos atores e instituições contrárias, pois eles estarão atuando junto aos senadores não favoráveis a legalização dos jogos, que poderão contaminar os colegas com informações mentirosas e preconceituosas.

O setor terá que continuar mobilizado e trabalhando para que o PLS 186/2014 seja aprovado também no Plenário do Senado e siga para a Câmara para se juntar aos 14 projetos de lei que estão sendo analisados pela Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil.

Será necessário o envolvimento de todos os interessados, pois em caso de rejeição todo o processo ficará contaminado.



Mídia registra votação do PLS pelo Plenário

O Globo e o Estadão, os dois jornais conservadores que lideram o lobby dos que desejam manter o jogo na ilegalidade, deram destaques em suas edições sobre o fato que o PLS 186/2014 terá que ser submetido ao plenário do Senado.

O Globo veiculou a reportagem ‘Legalização de jogos será votada no plenário do Senado’. Já o Estadão abordou o tema com a manchete ‘Senadores devem discutir em plenário projeto que legaliza jogos de azar’, mas na quinta-feira (11) o Blog Lupa do Estadão, que aborda 'Economia + Política' e é editado pelos jornalistas Ricardo Brito e Adriana Fernandes veiculou o post ‘Legalização dos bingos, uma polêmica solução’. O Portal R7 reproduziu a reportagem do Estadão, inclusive com a mesma manchete ‘Senadores devem discutir em plenário projeto que legaliza jogos de azar no País’.

Debate durante o Carnaval

Mesmo durante o Carnaval, a legalização continuou em evidência e alguns importantes atores, jornalistas e entidades se manifestaram a favor e contra ao processo.

O artigo com dados equivocados e inverídicos do senador José Serra não repercutiu na mídia. A nota técnica da Procuradoria Geral da República, que pedia ao Senado a reabertura da discussão do projeto que pretende legalizar jogos de azar, encontrou alguma repercussão da mídia contrária. Este foi o caso doPanorama Político do O Globo (sempre ele!), que veiculou na quinta-feira (11) uma frase pinçada do texto da nota técnica de 12 páginas de autoria do procurador Peterson de Paula Pereira: “Legalizar os jogos de azar, por meio do PLS 186/ 14, que não prevê mecanismos rigorosos de controle, implicará na dominância do crime organizado” Ministério Público Federal, em nota sobre projeto em debate no Congresso, com o apoio do governo”, informou a coluna política do O Globo editada pelo jornalista Ilimar Franco.

Foco na economia

Também registramos abordagens positivas a legalização durante o período carnavalesco. Em rede nacional, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg comentou durante cinco minutos em seu programa Linha Aberta na Rádio CBN, que o projeto de lei que autoriza a liberação do jogo ganha força com a falta de dinheiro dos governos. “Apesar de gerar emprego e movimentar a atividade econômica, aprovação está mais condicionada com a arrecadação de impostos”, comentou o jornalista com uma abordagem sob o aspecto econômico da legalziação e sem aqueles ranços ideológicos (ouça aqui).

Também na linha editorial com foco na economia, o jornal Valor Econômicoveiculou duas reportagens sobre a legalização. A primeira foi na quinta-feira (11) sob o título ‘Senadores apresentam recursos para barrar trâmite rápido sobre jogos’ e a ‘Liberação de jogos de azar volta ao debate no governo’ (confira emEspecial). Segundo reportagem de Vandson Lima o Ministério do Turismo se posicionou a favor da legalização dos jogos de azar, bingos e cassinos, em tramitação no Congresso.

"A proposta do Ministério do Turismo é legalizar a exploração de jogos dentro de cassinos-resort, com regras claras de governança, e para isso está sendo elaborado um estudo de como esse modelo funciona no mundo", diz em nota a pasta comandada pelo ex-presidente da Câmara Henrique Alves (PMDB-RN).

Governo apoia

A reportagem também informa que o autor do projeto e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) garante que "o governo tem sinalizado positivamente", ainda que a presidente Dilma Rousseff pessoalmente não queira se comprometer. "A cada R$ 3 gastos com loteria no país, R$ 2 são gastos de forma ilegal. O governo poderia arrecadar, calculo, de R$ 18 bilhões a R$ 20 bilhões. É mais de meia CPMF. Isso sem computar o jogo online, que hoje a gente não tem nem como mensurar. Se tributar o online, dá uma CPMF", afirma. O senador levou a questão pessoalmente a Dilma e diz que a possibilidade de arrecadar quantias volumosas em impostos fez adeptos no Executivo.

Especial Agência Senado sobre a legalização

Na noite da última sexta-feira (12) a Agencia Senado veiculou quatro reportagens especiais sobre a legalização dos jogos, sendo duas pelo Jornal Senado e duas pela TV Senado. Os assinantes poderão conferir em Especial a ‘Por “moral e bons costumes”, há 70 anos Dutra decretava fim dos cassinos no Brasil’ e ‘Proibição deixou legião de desempregados, de garçons a cantores’. Já as reportagens ‘Cassinos, fechados há 70 anos, voltam a ser tema de projeto de lei’ e ‘Projeto que legaliza o jogo pode ir ao Plenário antes de ser enviado à Câmara’ da TV Senado terão que ser assistidas no portal. As matérias foram os destaques do portal durante o final de semana.
fonte: BNL

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

PSD sugere ao ministro da Fazenda a legalização dos cassinos para alavancar economia brasileira

Integrantes da bancada do PSD na Câmara se reuniram nesta terça-feira (26) com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para apresentar sugestões de medidas voltadas à retomada do crescimento econômico do País, com “sustentabilidade e justiça social”. Além do líder Rogério Rosso (DF) e do presidente em exercício do partido, Guilherme Campos, participaram do encontro o vice-líder Rômulo Gouveia (PB) e o deputado Átila Lins (AM).

O partido integra a base aliada do governo no Congresso Nacional.

Legalização dos cassinos

A legalização dos cassinos no Brasil foi uma das contribuições do deputado federal Herculano Passos (PSD-SP) para o documento que o PSD entregou ao ministro da Fazenda Nelson Barbosa.

“Na qualidade de presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo no Congresso Nacional, sei da importância que este setor tem para o desenvolvimento econômico e social do País. Com a crise econômica, o próprio Governo Federal voltou a cogitar a legalização dos jogos e, apenas com os cassinos, o Brasil poderá arrecadar R$ 20 bilhões já; no primeiro ano e chegar a R$ 100 bilhões nos próximos dez. Os cassinos também movimentam a economia e geram emprego e renda”, salientou o deputado.

A sugestão de Herculano foi muito debatida entre os parlamentares da bancada antes de ser incluída no documento, pois encontra resistência de deputados da ala evangélica. “De todos os países cristãos do mundo, o único que proíbe cassinos é o Brasil e isso é lamentável, porque, mesmo assim, os jogos acontecem de forma ilegal aqui e nós deixamos de arrecadar milhões em impostos sobre essa atividade. Além disso, milhares de brasileiros saem do país para jogar, gastando milhões em hotéis, restaurantes, transporte, etc, e este dinheiro poderia estar sendo gasto aqui”, lamentou Passos.

Outras sugestões apresentadas pela bancada ao ministro dizem respeito à reforma da Previdência, ao pacto federativo e à regulamentação da terceirização. O principal objetivo das propostas é priorizar a geração de empregos e reconhecer o potencial produtivo do país. O documento sugere também a ampliação de crédito para as empresas e a criação de um Comitê Intergovernamental de Competitividade, com o objetivo de fortalecer os esforços para o reaquecimento da economia.

O ministro da Fazenda recebeu muito bem as propostas, afirmando que compreende e concorda com grande parte das sugestões da bancada, pois elas têm o mesmo objetivo do governo: estabilizar a economia e controlar a inflação.

Foto: A legalização dos cassinos no Brasil foi uma das contribuições do deputado Herculano Passos para o documento que o PSD entregou ao ministro da Fazenda
fonte: BNL

sábado, 23 de janeiro de 2016

Liberação dos jogos de azar foi aprovada na Comissão da Agenda Brasil

Projeto do senador Ciro Nogueira libera a exploração de cassinos, bingos, jogos eletrônicos e jogo do bicho no país

A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) concluiu no dia 16 de dezembro, em turno suplementar, votação favorável ao Projeto de Lei do Senado (PLS)186/2014, que regulamenta a exploração dos jogos de azar. A proposta autoriza o funcionamento no país de cassinos e bingos, além de legalizar jogos eletrônicos e o jogo do bicho.

O texto aprovado foi o substitutivo proposto pelo relator, senador Blairo Maggi (PR-MT). O projeto, que faz parte da Agenda Brasil, recebeu decisão terminativa e por isso deve seguir para análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso — endossado por pelo menos nove senadores — para que a decisão final seja em Plenário. O prazo para recurso vai até 10 de fevereiro.

O PLS 186/2014 traz a definição dos tipos de jogos que podem ser explorados, os critérios para autorização e as regras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos. Também estabelece que serão credenciadas no máximo dez casas de bingo por município. Os cassinos vão funcionar junto a complexos turísticos construídos especificamente para esse fim, juntamente com hotéis e restaurantes.

Segundo o autor do projeto, senador Ciro Nogueira (PP-PI), é incoerente dar um tratamento diferenciado para o jogo do bicho e, ao mesmo tempo, permitir e regulamentar as modalidades de loteria federal hoje existentes. Segundo ele, as apostas clandestinas no país movimentam mais de R$ 18 bilhões por ano.

Arrecadação

Ciro argumenta ainda que o Brasil deixa de arrecadar em torno de R$ 15 bilhões anuais com a falta de regulamentação dos jogos de azar. Para o senador, o projeto contribui para a geração de milhares de empregos e ainda pode fortalecer a política de desenvolvimento regional por meio do turismo. É o tipo do projeto em que, segundo ele, ganham tanto o governo quanto a sociedade.

A matéria tem o apoio do relator, senador Blairo Maggi, para quem “é desejável a iniciativa de se regulamentar o jogo de azar no Brasil”. Blairo admite que a atividade tem sido exercida, ainda que de modo ilegal. Segundo o relator, a ilegalidade acaba desencadeando outro efeito perverso à sociedade, já que os recursos obtidos com a exploração do jogo revertem para a corrupção de agentes públicos.

Blairo diz que, com a regulamentação, espera-se acabar com a corrupção existente e, ao mesmo tempo, levar a um aumento expressivo das receitas públicas.


Após pedir vistas, Benedito de Lira apresentou emenda para permitir que os estabelecimentos autorizados a explorar o jogo do bicho operem também as videoloterias. Em sua redação atual, o substitutivo de Blairo restringe a exploração desse tipo de jogo aos cassinos, bingos (que também podem explorar videobingos) e aos estabelecimentos credenciados especificamente como videoloterias. Na visão de Benedito, sua emenda permite aos apostadores escolher em qual estabelecimento desejam fazer suas apostas. ‘Entenda o projeto que regulamenta os jogos de azar’. (Agência Senado)
fonte: BNL

sábado, 16 de janeiro de 2016

Reportagem comprova os avanços da legalização também no Executivo

A reportagem do G1 'Governo faz estudo sobre impacto da liberação de cassino e bingo no Brasil' (emDestaque) comprova que além dos avanços da legalização do jogo no Legislativo, o Executivo também está se movimentando para garantir uma regulamentação adequada para este setor.

Além do estudo encomendado ao Ministério do Turismo para operação dos cassinos, o BNL tomou conhecimento que envolvimento do Palácio do Planalto é muito maior no processo. Duas pesquisas qualitativas foram encomendadas pela Casa Civil para saber o que a população e os parlamentares pensam sobre o tema.

No primeiro caso foram realizadas 6 mil entrevistas por telefone (trekking) para ouvir a opinião da população sobre a legalização do jogo. O resultado geral apontou que 52% das pessoas ouvidas são favoráveis, mas entre as opiniões válidas (quando se exclui os não sabem/não responderam) a aprovação aumenta para 63%. A segunda pesquisa foi realizada no Congresso Nacional junto a 76 parlamentares com tendência de maioria favorável a legalização do jogo no Brasil.

Ou seja, estas consultas/pesquisas ajudaram o Palácio do Planalto a formar um juízo de valor sobre o tema e a decidir que o melhor caminho é a liberação.

Requerimento do Senado preocupa...

A reportagem revela também que os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e José Serra (PSDB-SP) estão à frente de um movimento para levar o texto ao plenário, segundo Ferreira já foram coletadas as nove assinaturas necessárias (ao menos 10% dos 81 senadores) para apresentar o recurso.

O BNL já tinha informado que o senador Magno Malta também estaria coletando assinatura para que a proposta fosse discutida pelo plenário do Senado. Como todos sabem, o prazo regimental está correndo e o requerimento com as assinaturas deverá ser apresentado logo após a retomada dos trabalhos legislativos no segundo semestre.

...mas não compromete

O fato da proposta vir a ser analisada pelo plenário do Senado não compromete o processo, mas preocupa. Apesar da maioria dos senadores serem favoráveis a legalização do jogo, haverá uma nova rodada de debates. Além disso, a Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos da Câmara dos Deputados ainda está no início dos trabalhos e a previsão é que o relatório seja apresentado, discutido e votado no primeiro semestre deste ano. Depois de aprovado a proposta ainda terá que ser submetida ao plenário da Câmara.
fonte: BNL

Governo faz estudo sobre impacto da liberação de cassino e bingo no Brasil

Ministro se reuniu com empresários de Las Vegas e Punta del Leste. Proposta inicial é permitir jogos de azar somente em hotéis credenciados.

A pedido do Palácio do Planalto, o Ministério do Turismo iniciou no final do ano passado uma ampla pesquisa para avaliar os impactos da eventual liberação de cassinos no Brasil e os possíveis modelos de exploração de jogos de azar.

O G1 apurou que a pesquisa servirá para subsidiar a proposta que o Executivo vai defender no Congresso Nacional para permitir essa atividade e aumentar, com isso, a arrecadação da União e dos estados.

A proposta inicial, conforme a apuração do G1, é autorizar a instalação de cassinos somente em hotéis e mediante regulamentação.

No final do ano passado, líderes da base aliada disseram ter sido consultados, em reunião com a presidente Dilma Rousseff, sobre a possibilidade de aprovar um projeto de lei que permita jogos de azar no país. No entanto, nenhum representante do governo falou, até hoje, oficialmente sobre o tema.

Embora o Palácio do Planalto não tenha divulgado um posicionamento sobre o assunto, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, responsável pela articulação política defende, pessoalmente a liberação do jogo.

Já tramitam tanto na Câmara quanto no Senado propostas de liberação de jogos de azar (mais detalhes no final desta reportagem).

O governo deverá usar os dados da pesquisa feita pelo Ministério do Turismo para modificar esses projetos em tramitação ou apresentar um novo texto.

Segundo apurou o G1, antes de dar início a uma articulação junto aos parlamentares, Berzoini aguarda o estudo para definir, junto ao núcleo político do Planalto, como serão as estratégias do Executivo no Congresso Nacional.

A pesquisa do Ministério do Turismo teve início no último trimestre de 2015. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já se reuniu com empresários donos de cassinos de Las Vegas, nos Estados Unidos, e de Punta del Leste, no Uruguai. O objetivo foi obter informações sobre a lucratividade do setor e modelos de operação das casas de jogos.

Henrique Alves também pretende se reunir com representantes de países que permitem o funcionamento de cassinos, a fim de conhecer os modelos de tributação e as regras adotadas pelos governos para evitar que a exploração de jogos seja usada para o cometimento de crimes como lavagem de dinheiro.

Uma das propostas estudadas pelo Ministério do Turismo é liberar jogos de azar somente em estados mais pobres ou remotos do país, como o Acre, para desenvolver a economia e estimular o turismo nessas regiões.

Um dado que o governo pretende usar para fortalecer o argumento em defesa dos cassinos e bingos é o fato de que somente 50 dos 194 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) proíbem jogos de azar.

Senado

A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado, que analista propostas da chamada Agenda Brasil, aprovou em dezembro um projeto que regulamenta a exploração de jogos de azar – como jogo do bicho, bingo e cassinos.

A matéria, cujo relator é o senador Blairo Maggi (PR-MT), autoriza o credenciamento de uma casa de bingo a cada 150 mil habitantes [Nota do editor do BNL: o texto aprovado prevê 1 bingo a cada 250 mil habitantes] no município e até 35 cassinos no país. O texto também proíbe que políticos eleitos explorem jogos de azar.

O projeto prevê que o Brasil pode arrecadar R$ 15 bilhões com a legalização dos jogos. O ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou a falar em uma estimativa de arrecadação de até R$ 20 bilhões.

O texto foi aprovado em caráter terminativo – ou seja, irá para a Câmara sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado.

Senadores que não concordam com o projeto, no entanto, prometem entrar com recurso no retorno das atividades do Congresso, em fevereiro, para que o texto seja discutido também no plenário da Casa.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que encabeçou junto com o senador José Serra (PSDB-SP) o movimento para levar o texto ao plenário, afirmou que já coletou as nove assinaturas necessárias (ao menos 10% dos 81 senadores) para apresentar o recurso.

“Esse projeto tem de ser mais discutido, porque é um assunto altamente polêmico. Há quem veja isso como uma possibilidade de facilitar a lavagem de dinheiro. Além disso, também há a visão de que pode destruir famílias”, afirmou.

Câmara

Ao mesmo tempo em que tramita no Senado, o assunto é discutido numa comissão especial na Câmara dos Deputados. Em 28 de outubro, foi instalada na Casa a comissão especial do marco regulatório dos jogos no Brasil.

Com base em diversos projetos que tratam da exploração de jogos de azar, o objetivo da comissão é elaborar um marco regulatório sobre o tema.

O projeto principal analisado pela comissão, apresentado em 1991 pelo então deputado Renato Vianna (PMDB-SC), diz que o "jogo do bicho" deve ser descriminalizado, de forma que possa ser regulamentado e tributado, e que os benefícios sejam "canalizados" para obras de interesse social.


Até o fim de 2015, a comissão ainda estava na fase de realizar audiências públicas e ainda não tinha um relatório sobre o tema. (Do G1, em Brasília - Nathalia Passarinho, Filipe Matoso e Laís Alegretti)
fonte: BNL

sábado, 9 de janeiro de 2016

Legalização do jogo é alternativa para arrecadação

Sérgio Ricardo de Almeida, 51, é presidente da Loterj - Loteria do Estado do Rio de Janeiro e veiculou o artigo acima na editoria ‘Tendências & Debates’ da Folha de São Paulo desta quinta-feira (7).

Sérgio Ricardo de Almeida*

Até que enfim após 69 anos da proibição do jogo no Brasil, diante da crise econômica e da necessidade de aumento de arrecadação, o governo volta a discutir tema cercado de preconceitos. O projeto de lei 442, apresentado em 1991, voltou ao debate.

É chegada a hora de conhecer para rever. E experiências internacionais poderão ajudar. De acordo com entidades que estudam o setor, como o Instituto do Jogo Legal, o potencial de geração de renda e arrecadação é na casa dos bilhões de reais.

Além disso, a construção de novos cassinos, hotéis, bingos e todo dinheiro que a indústria do entretenimento gera, somados às receitas que entrariam para cofres públicos com devidas concessões, autorizações e licenças, teríamos aumento exponencial de arrecadação e mais geração de empregos em vários setores da economia, como na construção civil, no setor turístico, de serviços e principalmente uma considerável quantidade de empregos para a classe artística brasileira.

No entanto, uma atividade tão importante não pode funcionar de forma limitada. Algumas das Loterias Estaduais foram fundadas há mais de 100 anos e exercem forte influência na vida social, cultural, esportiva dos cidadãos. A luta do Rio de Janeiro e da maioria dos estados é pela autonomia dos entes da federação.

A competência da União para legislar sobre sistemas de consórcios e sorteios não deve se traduzir em monopólio. Decretos que dão suporte ao funcionamento das Loterias Estaduais estão completamente obsoletos; são da época Vargas (1947) e do Regime Militar (1964).

Por isso, nos encheu de esperança a criação e implantação na Câmara dos Deputados da Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, a fim de que seja reparada uma injustiça histórica com as Loterias Estaduais.

Acreditamos que a exploração das modalidades do âmbito federal seja repetida pelas Loterias Estaduais. A União não pode instituir restrições à atividade dos Estados, inviabilizando ou esvaziando competências. Não podemos deixar passar essa oportunidade de regulamentar o jogo de forma moderna e transparente, garantindo recursos para União e para Estados, como é feito no resto do mundo.

Respeitamos o papel da Caixa e consideramos que o Governo Federal deve operar produtos através do modelo que entenda como mais apropriado, seja em operação direta ou por concessão. É fundamental que a Caixa continue a ajudar, como já faz, o Ministério do Esporte, o Comitê Paraolímpico, o Comitê Olímpico, o Fies, o Fundo Nacional da Cultura, o Fundo Penitenciário, ou seja, projetos estruturantes nacionais.

Mas queremos continuar a fazer o que nos cabe: ajudarmos Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Pestalozzis, asilos, creches, entidades filantrópicas nas mais longínquas cidades, onde governo federal não chega. Somente Estados enxergam as verdadeiras demandas e têm capilaridade suficiente para atender. Trata-se de modelo complementar. Em países de dimensões continentais, loterias estaduais são protagonistas.

A crítica de alguns setores ao jogo procede e esse é um desafio. O fato é que hoje recursos estão em operações ilegais, sem fiscalização e com nenhum centavo revertido em benefícios à população. Mas temos Receita Federal atuante e Ministério Público forte, que aliados à Polícia Federal, têm condições de ajudar governo federal e Estados a desenvolver regulamentação e fiscalização eficientes.

O Brasil não pode esperar nem mais um minuto. Entre os 193 membros da ONU, 75,52% têm jogo legal, sendo que o Brasil está nos 24,48% que ainda não o legalizaram. No G-20 –grupo dos países mais ricos do mundo– apenas Arábia Saudita e Indonésia não permitem o jogo por motivos religiosos.

Chegou a hora do governo federal, com apoio decisivo do Congresso, Forças de Segurança, Ministério Público, Receita, Caixa, Loterias Estaduais, empresários nacionais e estrangeiros construírem um modelo de negócios para sustentação do setor de jogos e loterias, sem preconceitos e se auxiliando das poderosas ferramentas tecnológicas, ajudando o Brasil e os Estados a saírem da crise, com a geração de novas receitas, impostos, renda e empregos formais.



(*) Sérgio Ricardo de Almeida, 51, é presidente da Loterj - Loteria do Estado do Rio de Janeiro e veiculou o artigo acima na editoria ‘Tendências & Debates’ da Folha de São Paulo desta quinta-feira (7).
fonte: BNL

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