segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um interessado no Hotel Glória — mas com uma condição

O jornalista Lauro Jardim informa em sua Coluna no Globo Online Um grupo europeu do setor de cassinos e caça-níqueis está interessado no Hotel Glória.
Eike Batista, que tem a procuração do fundo Mubadala para negociar o hotel, vai receber os europeus para uma conversa na semana que vem.
Mas o negócio só alçará voo se a liberação dos jogos for liberada no Brasil.
Eike, por seu turno, tem se interessado pelo tema jogos de azar. Já enviou um executivo de sua confiança sondar empresas americanas que queiram se associar a ele no Brasil — se, claro, a liberação da jogatina vingar.
fonte: BNL

Setor já negocia como será operação de bingos e cassinos

Coluna Esplanada de Leandro Mazzini no UOL informa que as apostas estão às mesas – dos escritórios de advocacias e de investidores brasileiros e estrangeiros.
Os expoentes do setor de jogos no Brasil, que não aparecem aos holofotes, já têm um consenso. Com a iminente legalização dos jogos (esperam para o fim deste ano), a operação dos bingos ficará com os brasileiros – investimentos de até R$ 10 milhões.
Os cassinos, que demandam R$ 1 bilhão iniciais, serão dos americanos e asiáticos – porque não há investidor no Brasil com expertise e dinheiro para tanto. Os donos dos cassinos de Macau já procuram resorts para comprar no Brasil, e pagarão à vista, tão logo tenham a lei aprovada.
Pelo esboçado no projeto de lei até agora, as cidades terão um bingo a cada 150 mil habitantes – haverá uma concentração, obviamente, nas regiões Sudeste e Sul, por questões demográficas. Para os cassinos, a ideia é aprovar um por Estado, com exceção do Sudeste, que poderá ter até três por Estado.
Aliás, corre nas mesas de apostas que o empresário Silvio Santos, dono do SBT, já reformou um hotel de sua propriedade no Guarujá (SP) de forma a receber um cassino. Jogo é com ele há tempos. O 'patrão' domina o mercado de títulos de capitalização no País com a TeleSena.
fonte: BNL

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PLS 185/2014 volta para a CEDN

Depois de receber 16 emendas, o PLS 186/2014 de autoria do senador Ciro Nogueira voltou para a Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional – CEDN para exame das emendas apresentadas.
Caberá ao senador Blairo Maggi (PR/MT), relator da matéria e autor do substitutivo aprovado na Comissão a análise das emendas apresentadas pelos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Hélio José (PMB-DF), Sérgio Petecão (PSB-AC), Romário (PSB-RJ) e Lasier Martins (PDT/RS).  
A proposta, que ainda será analisada e votada pelo Plenário do Senado, permite o funcionamento no país de cassinos (complexo integrado de lazer e on-line), bingos (presencial, on-line e videobingo), jogos eletrônicos (videojogos) e jogo do bicho.
fonte: BNL

Comissão do Marco Regulatório dos Jogos discutirá a volta dos Cassinos no Brasil

A Comissão Especial que analisa o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil irá discutir nesta quarta-feira (24), sobre a legalização dos cassinos no Brasil. A audiência pública contará com a presença do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Estoril Sol, Mário Assis Ferreira, que discutirá sobre o tema com os deputados e demais interessados em participar do encontro. O Grupo comanda uma rede de cassinos em Portugal, entre eles o Estoril Sol, que fica dentro do maior complexo de animação e lazer daquele País.

Empresários de redes americanas de cassinos estiveram na Comissão, na última quarta-feira (17), para discutir sobre como essas casas de jogos são regulamentadas na América do Norte, Ásia e Europa. Membro da Comissão e Presidente da Frente do Turismo no Congresso, o Deputado Federal Herculano Passos (PSD-SP) vê na liberação dos cassinos, uma oportunidade para ajudar o País sair da crise e um grande incremento para o turismo.
“Os cassinos costumam funcionar dentro de grandes complexos, como resorts integrados, por exemplo, com hotéis, restaurantes, lojas, espaços para espetáculos e convenções, atraindo milhares de turistas”, explicou o deputado.

Ainda de acordo com Passos, os hotéis situados dentro dos complexos com cassinos costumam trabalhar com quase 100% de ocupação o ano todo. “Não tenho dúvidas que isso será uma mola propulsora para o turismo brasileiro, gerando centenas de postos de trabalho, atraindo muitos visitantes estrangeiros, melhorando nossa infraestrutura turística e aumentando a arrecadação de impostos para o País”, avaliou.

Na audiência desta quarta-feira, foi convidado também Antônio Gustavo Rodrigues, Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), para falar sobre como a movimentação financeira dos recursos provenientes das apostas deverá ser feita. O encontro está marcado para às 14:30, no plenário 07 do Anexo I da Câmara dos Deputados, em Brasília.
fonte: BNL

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Termina prazo e PLS 186/2014 recebe 16 emendas

Termina prazo e PLS 186/2014 recebe 16 emendas22/02/2016 16:45:01

A proposta original do senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi alterada durante a votação na CEDN
Terminou na última sexta-feira (19) o prazo para emendas ao PLS 186/2014 de autoria do senador Ciro Nogueira e que permite o funcionamento no país de cassinos (complexo integrado de lazer e on-line), bingos (presencial, on-line e videobingo), jogos eletrônicos (videojogos) e jogo do bicho. A proposta original do senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi alterada durante a votação na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional – CEDN.
Pela proposta aprovada pela CEDN, os jogos de azar serão regulamentados pelo Poder Executivo Federal e explorados por meio de credenciamento junto ao órgão do Poder Executivo.
O governo passou a concordar com a legalização do jogo por causa da necessidade de ganhar novos recursos para fazer frente ao rombo fiscal. O governo já opera as loterias por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).
O Partido dos Trabalhadores e até integrantes do Palácio do Planalto defendem abertamente essa proposta como forma de aumentar a arrecadação do governo. As estimativas seriam de uma arrecadação de R$ 15 bilhões. Mas o PT quer que a CEF tenha o controle.
Emendas de Plenário
O substitutivo aprovado pela CEDN recebeu 16 emendas de cinco senadores: Antonio Anastasia (PSDB-MG), Hélio José (PMB-DF), Sérgio Petecão (PSB-AC), Romário (PSB-RJ) e Lasier Martins (PDT/RS). Somente o senador gaúcho apresentou 12 emendas. No link da emenda é possível conferir as justificativas dos parlamentares.
Emenda de Plenário nº 6 do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG):
Dê-se ao artigo 31 do PLS nº 186, de 2014, a seguinte redação:
“Art. 31. Esta Lei não se aplica às loterias, aos bingos, filantrópicos ou beneficentes, de caráter eventual, e quaisquer outras práticas que envolvam sorteios para pagamento de prêmios e que sejam reguladas em legislação ou regulamentação específica.
Parágrafo Único - Os sorteios promovidos no âmbito das sociedades de capitalização e os sorteios realizados para contemplação por consórcios não são considerados jogos de azar e permanecem regidos por normativos próprios do Banco Central do Brasil BCB, do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados –SUSEP, respeitadas as competências”
Emenda de Plenário nº 7 do senador Hélio José (PMB-DF):
“O Artigo 11 passa a ter a seguinte redação:
Art. 11 – O credenciamento para exploração de jogo do bicho deverá ser circunscrito ao limite territorial do Município ou do Distrito Federal.
O caput do artigo 14 passa a ter a seguinte redação:
Artigo 14 – Será credenciada no máximo 1 (uma) casa de bingo a cada 150 (cento e cinquenta) mil habitantes no Município ou em uma Região Administrativa do Distrito Federal onde o estabelecimento deverá funcionar, na forma do regulamento”
Emenda de Plenário nº 8 do senador Sérgio Petecão (PSB-AC):
“Acrescente-se, onde couber, artigo ao Capítulo VII - Disposições Finais, do Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, com a devida numeração:
“Art. Os direitos e benefícios de que trata esta Lei estendem-se, prioritariamente, àqueles ou aos seus sucessores legais, que foram ou ainda são detentores de cassinos, por si ou por seus herdeiros.”
Emenda de Plenário nº 9 do senador Romário (PSB-RJ):
Inclua-se o seguinte § 4º ao art. 20 do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 186, de 2014, na forma do Substitutivo:
“Art. 20................................................................
§ 4º Do produto da arrecadação da contribuição a que se refere o caput deste artigo a União entregará 25% (vinte e cinco por cento) para os Estados e o Distrito Federal e 25% (vinte e cinco por cento) para os Municípios, para serem aplicados, obrigatoriamente, em saúde, previdência e assistência social.”
Emenda de Plenário nº 10 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao inciso III, do art. 6º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 6º ............................................................
III – ausência de maus antecedentes criminais, mediante apresentação de certidão negativa da justiça federal e da justiça estadual do local de domicílio ou residência, no caso de diretor, administrador, representante ou sócio da pessoa jurídica.” (NR)
Emenda de Plenário nº 11 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao § 3º, do art. 6º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 6º........................................................................
§ 3º Ficam vedados de explorar jogos de azar detentores de mandatos eletivos, tanto em nível federal, estadual distrital, quanto municipal, bem como cônjuge, companheiro ou parente em linha reta até o 1º grau. ” (NR)
Emenda de Plenário nº 12 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação aos §§ 1º e 2º do art. 7º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 7º....................................................................................
§ 1º O credenciamento para a exploração de jogo do bicho e de bingo, que poderá ser oneroso, se dará por período predeterminado, de no mínimo 5 (cinco) anos.
§ 2º O credenciamento para a exploração de cassinos em complexos integrados de lazer, deverá ser onerosa, e se dará pelo período de 30 (trinta) anos, contados a partir do início efetivo das atividades.” (NR)
Emenda de Plenário nº 13 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao caput do art. 8º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 8º O estabelecimento credenciado a exercer a atividade de exploração de jogos de azar deverá proceder à identificação de todos os jogadores.” (NR)
Emenda de Plenário nº 14 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao caput do art. 17, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  17. Na determinação das localidades onde poderão ser abertos cassinos, o órgão do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 15 deverá considerar o potencial para o desenvolvimento econômico e social da região.” (NR)
Emenda de Plenário nº 15 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação ao caput, incisos I e IV e ao Parágrafo único do art. 18, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  18. A autoridade concedente do credenciamento para a exploração dos jogos de azar em cassinos deverá observar, como critérios de seleção, na forma do regulamento:
I – as opções de entretenimento e comodidade oferecidas pelo empreendedor, atendidas as características culturais locais e nacionais, tais como spas, áreas para prática de esporte ou lazer, casas noturnas, museus, galerias de arte, campos de golfe, parques temáticos ou aquáticos, arenas, auditórios, entre outros;  
IV – a contratação, de no mínimo 50% (cinquenta por cento) de mão-de-obra local; 
Parágrafo único. O credenciamento para a exploração dos jogos de azar em cassinos poderá ser renovado sucessivamente por igual período, desde que comprovada eficiência e proveito econômico e social da região e atendidos os requisitos previstos nesta Lei.” (NR)
Emenda de Plenário nº 16 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dê-se a seguinte redação ao art. 19 º, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art.  19.  Deverão ser destinados, nos termos do regulamento, 60% (sessenta por cento) do total de recursos arrecadados com a realização do jogo do bicho, de bingo e de jogos eletrônicos para a premiação, incluído nesse percentual a parcela correspondente ao Imposto sobre a Renda e outros eventuais tributos incidentes sobre o valor do prêmio distribuído” (NR)
Emenda de Plenário nº 17 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
“Suprima-se o art. 20, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014.”
[Nota do Editor: o Art. 20 trata da Contribuição Social sobre a receita de concursos de prognósticos devida por aqueles que explorarem os jogos previstos nesta Lei.]
Emenda de Plenário nº 18 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Dá nova redação ao § 2º, do art. 22 do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014:
“Art. 22. ..........................................................
§ 2º Fica o Poder Executivo Federal autorizado a atualizar monetariamente os valores referidos no § 1º deste artigo pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – ou por índice que venha a substituí-lo.” (NR)
Emenda de Plenário nº 19 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Inclua-se o parágrafo único ao art. 28, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, para que tenha a seguinte redação:
“Art. 28............................................................
Parágrafo único. Os estabelecimentos credenciados a explorar jogos de azar deverão manter em arquivo os registros de controle de apostas, bem como de câmeras de segurança, pelo prazo de cinco anos.” (NR)
Emenda de Plenário nº 20 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Modifique-se o art. 32, do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, para que tenha a seguinte redação:
“Art. 32. A transferência dos direitos ligados à autorização para explorar os jogos de azar somente poderá ocorrer após o período de 2 (dois) anos de funcionamento do empreendimento.
Parágrafo único. A transferência exigirá a comprovação dos mesmos requisitos do credenciamento para explorar os jogos de azar.” (NR)
Emenda de Plenário nº 21 do senador Lasier Martins (PDT/RS):
Inclua-se onde couber, novo artigo ao Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 186, de 2014, com a seguinte redação:
“Art. xx. Lei Complementar instituirá, com base no art. 154, inciso I, da Constituição Federal, imposto sobre as atividades de que trata o art. 3º desta Lei.”
fonte: BNL

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mídia amadurece no debate sobre a legalização dos jogos

Depois do Carnaval e de uma semana de recesso, o BNL do ‘primeiro dia real’ do ano está diferente, pois estamos vivendo uma nova etapa no processo de legalização dos jogos no país: o debate amadurecido na mídia.

Sempre comentamos neste espaço que o processo teria que ser fragmentado. A primeira etapa foi a unificação do discurso sobre os números dos jogos e o potencial deste mercado legalizado. Paralelamente, o tema foi recolocado na pauta do Congresso Nacional através de duas comissões especiais e do Executivo.

Apesar da importante contribuição do momento e da crise econômica – que ajudou a amenizar o ambiente negativo que alguns setores da mídia usam para ‘demonizar’ a legalização –, registramos avanços significativos.

Com uma construção sólida e voltada para os aspectos econômicos, a etapa do debate da legalização dos jogos junto a sociedade, proporcionado pela mídia, está sendo diferente das outras ocasiões, quando o setor foi vencido por argumentos secundários, às vezes com uso de informações mentirosas e preconceituosas.

Plenário do Senado

Foram apresentados quatro requerimentos para que o PLS 168/2014 seja submetido ao Plenário do Senado Federal. Após o término do prazo para apresentação dos recursos, na última quinta-feira (11), a Mesa do Senado conferiu as assinaturas e manteve os recursos.

O Recurso (SF) nº 2 foi de iniciativa do senador Roberto Requião e contou com as assinaturas dos senadores: Antonio Carlos Valadares, Cristovam Buarque, Elmano Férrer, Eunício Oliveira, Fátima Bezerra, Jorge Viana, Lindbergh Farias, Lídice da Mata, Roberto Rocha, Ronaldo Caiado, Rose de Freitas, Vanessa Grazziotin, Wilder Morais e outros.

O Recurso (SF) nº 3 foi iniciativa do senador Aloysio Nunes Ferreira e contou com as assinaturas dos senadores: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Cristovam Buarque, Eduardo Amorim, Gleisi Hoffmann, José Serra, Lasier Martins, Magno Malta, Ricardo Franco, Roberto Requião, Simone Tebet e outros.

O Recurso (SF) nº 4 foi iniciativa do senador Cássio Cunha Lima e contou com as assinaturas dos senadores: Aloysio Nunes Ferreira, Antonio Anastasia, Antonio Carlos Valadares, Ataídes Oliveira, Dalirio Beber, José Agripino, Lasier Martins, Paulo Bauer, Simone Tebet e outros.

O Recurso (SF) nº 5 foi iniciativa do senador Randolfe Rodrigues e contou com as assinaturas dos senadores: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Cristovam Buarque, Elmano Férrer, Fátima Bezerra, Humberto Costa, Ivo Cassol, Jorge Viana, José Medeiros, José Serra, João Capiberibe, Lasier Martins, Lindbergh Farias, Marcelo Crivella, Paulo Paim, Paulo Rocha, Regina Sousa, Reguffe, Roberto Requião, Telmário Mota e outros.

Contrários e a favor

Os assinantes poderão observar que entre os senadores que apresentaram e assinaram os requerimentos para que a proposta vá a Plenário existem parlamentares que votaram a favor, contra e se abstiveram durante a votação na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional. Para lembrar, votaram a favor na CEDN os senadores Blairo Maggi, Benedito de Lira, Paulo Paim, Paulo Rocha, Acir Gurgacz, Waldir Raupp, Antônio Anastasia e Flexa Ribeiro, contra os senadores Randolfe Rodrigues e Lúcia Vânia e uma abstenção da senadora Gleisi Hoffmann. O senador Cristóvão Buarque não votou.

Prazo para emendas

Na sexta-feira (12), a Mesa do Senado informou que a matéria ficará sobre a Mesa durante cinco dias úteis para recebimento de emendas e que o prazo será entre os dias 15 (segunda-feira) e 19 (sexta-feira).

Conforme o BNL adiantou antes do Carnaval, a possibilidade do PLS 168/2014 ser debatido e votado pelo Plenário do Senado não compromete o cronograma do processo de legalização dos jogos, mas vai aumentar o debate.

Também não devemos subestimar a força e o poder dos atores e instituições contrárias, pois eles estarão atuando junto aos senadores não favoráveis a legalização dos jogos, que poderão contaminar os colegas com informações mentirosas e preconceituosas.

O setor terá que continuar mobilizado e trabalhando para que o PLS 186/2014 seja aprovado também no Plenário do Senado e siga para a Câmara para se juntar aos 14 projetos de lei que estão sendo analisados pela Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil.

Será necessário o envolvimento de todos os interessados, pois em caso de rejeição todo o processo ficará contaminado.



Mídia registra votação do PLS pelo Plenário

O Globo e o Estadão, os dois jornais conservadores que lideram o lobby dos que desejam manter o jogo na ilegalidade, deram destaques em suas edições sobre o fato que o PLS 186/2014 terá que ser submetido ao plenário do Senado.

O Globo veiculou a reportagem ‘Legalização de jogos será votada no plenário do Senado’. Já o Estadão abordou o tema com a manchete ‘Senadores devem discutir em plenário projeto que legaliza jogos de azar’, mas na quinta-feira (11) o Blog Lupa do Estadão, que aborda 'Economia + Política' e é editado pelos jornalistas Ricardo Brito e Adriana Fernandes veiculou o post ‘Legalização dos bingos, uma polêmica solução’. O Portal R7 reproduziu a reportagem do Estadão, inclusive com a mesma manchete ‘Senadores devem discutir em plenário projeto que legaliza jogos de azar no País’.

Debate durante o Carnaval

Mesmo durante o Carnaval, a legalização continuou em evidência e alguns importantes atores, jornalistas e entidades se manifestaram a favor e contra ao processo.

O artigo com dados equivocados e inverídicos do senador José Serra não repercutiu na mídia. A nota técnica da Procuradoria Geral da República, que pedia ao Senado a reabertura da discussão do projeto que pretende legalizar jogos de azar, encontrou alguma repercussão da mídia contrária. Este foi o caso doPanorama Político do O Globo (sempre ele!), que veiculou na quinta-feira (11) uma frase pinçada do texto da nota técnica de 12 páginas de autoria do procurador Peterson de Paula Pereira: “Legalizar os jogos de azar, por meio do PLS 186/ 14, que não prevê mecanismos rigorosos de controle, implicará na dominância do crime organizado” Ministério Público Federal, em nota sobre projeto em debate no Congresso, com o apoio do governo”, informou a coluna política do O Globo editada pelo jornalista Ilimar Franco.

Foco na economia

Também registramos abordagens positivas a legalização durante o período carnavalesco. Em rede nacional, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg comentou durante cinco minutos em seu programa Linha Aberta na Rádio CBN, que o projeto de lei que autoriza a liberação do jogo ganha força com a falta de dinheiro dos governos. “Apesar de gerar emprego e movimentar a atividade econômica, aprovação está mais condicionada com a arrecadação de impostos”, comentou o jornalista com uma abordagem sob o aspecto econômico da legalziação e sem aqueles ranços ideológicos (ouça aqui).

Também na linha editorial com foco na economia, o jornal Valor Econômicoveiculou duas reportagens sobre a legalização. A primeira foi na quinta-feira (11) sob o título ‘Senadores apresentam recursos para barrar trâmite rápido sobre jogos’ e a ‘Liberação de jogos de azar volta ao debate no governo’ (confira emEspecial). Segundo reportagem de Vandson Lima o Ministério do Turismo se posicionou a favor da legalização dos jogos de azar, bingos e cassinos, em tramitação no Congresso.

"A proposta do Ministério do Turismo é legalizar a exploração de jogos dentro de cassinos-resort, com regras claras de governança, e para isso está sendo elaborado um estudo de como esse modelo funciona no mundo", diz em nota a pasta comandada pelo ex-presidente da Câmara Henrique Alves (PMDB-RN).

Governo apoia

A reportagem também informa que o autor do projeto e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) garante que "o governo tem sinalizado positivamente", ainda que a presidente Dilma Rousseff pessoalmente não queira se comprometer. "A cada R$ 3 gastos com loteria no país, R$ 2 são gastos de forma ilegal. O governo poderia arrecadar, calculo, de R$ 18 bilhões a R$ 20 bilhões. É mais de meia CPMF. Isso sem computar o jogo online, que hoje a gente não tem nem como mensurar. Se tributar o online, dá uma CPMF", afirma. O senador levou a questão pessoalmente a Dilma e diz que a possibilidade de arrecadar quantias volumosas em impostos fez adeptos no Executivo.

Especial Agência Senado sobre a legalização

Na noite da última sexta-feira (12) a Agencia Senado veiculou quatro reportagens especiais sobre a legalização dos jogos, sendo duas pelo Jornal Senado e duas pela TV Senado. Os assinantes poderão conferir em Especial a ‘Por “moral e bons costumes”, há 70 anos Dutra decretava fim dos cassinos no Brasil’ e ‘Proibição deixou legião de desempregados, de garçons a cantores’. Já as reportagens ‘Cassinos, fechados há 70 anos, voltam a ser tema de projeto de lei’ e ‘Projeto que legaliza o jogo pode ir ao Plenário antes de ser enviado à Câmara’ da TV Senado terão que ser assistidas no portal. As matérias foram os destaques do portal durante o final de semana.
fonte: BNL

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

PSD sugere ao ministro da Fazenda a legalização dos cassinos para alavancar economia brasileira

Integrantes da bancada do PSD na Câmara se reuniram nesta terça-feira (26) com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para apresentar sugestões de medidas voltadas à retomada do crescimento econômico do País, com “sustentabilidade e justiça social”. Além do líder Rogério Rosso (DF) e do presidente em exercício do partido, Guilherme Campos, participaram do encontro o vice-líder Rômulo Gouveia (PB) e o deputado Átila Lins (AM).

O partido integra a base aliada do governo no Congresso Nacional.

Legalização dos cassinos

A legalização dos cassinos no Brasil foi uma das contribuições do deputado federal Herculano Passos (PSD-SP) para o documento que o PSD entregou ao ministro da Fazenda Nelson Barbosa.

“Na qualidade de presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo no Congresso Nacional, sei da importância que este setor tem para o desenvolvimento econômico e social do País. Com a crise econômica, o próprio Governo Federal voltou a cogitar a legalização dos jogos e, apenas com os cassinos, o Brasil poderá arrecadar R$ 20 bilhões já; no primeiro ano e chegar a R$ 100 bilhões nos próximos dez. Os cassinos também movimentam a economia e geram emprego e renda”, salientou o deputado.

A sugestão de Herculano foi muito debatida entre os parlamentares da bancada antes de ser incluída no documento, pois encontra resistência de deputados da ala evangélica. “De todos os países cristãos do mundo, o único que proíbe cassinos é o Brasil e isso é lamentável, porque, mesmo assim, os jogos acontecem de forma ilegal aqui e nós deixamos de arrecadar milhões em impostos sobre essa atividade. Além disso, milhares de brasileiros saem do país para jogar, gastando milhões em hotéis, restaurantes, transporte, etc, e este dinheiro poderia estar sendo gasto aqui”, lamentou Passos.

Outras sugestões apresentadas pela bancada ao ministro dizem respeito à reforma da Previdência, ao pacto federativo e à regulamentação da terceirização. O principal objetivo das propostas é priorizar a geração de empregos e reconhecer o potencial produtivo do país. O documento sugere também a ampliação de crédito para as empresas e a criação de um Comitê Intergovernamental de Competitividade, com o objetivo de fortalecer os esforços para o reaquecimento da economia.

O ministro da Fazenda recebeu muito bem as propostas, afirmando que compreende e concorda com grande parte das sugestões da bancada, pois elas têm o mesmo objetivo do governo: estabilizar a economia e controlar a inflação.

Foto: A legalização dos cassinos no Brasil foi uma das contribuições do deputado Herculano Passos para o documento que o PSD entregou ao ministro da Fazenda
fonte: BNL

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