segunda-feira, 28 de maio de 2012

Lentidão do Mensalão - 28/05/2012

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, seria um dos principais responsáveis pela lentidão do julgamento do mensalão. Ele teria interferido com força nos poderes judiciário e legislativo para tentar travar o julgamento do mensalão e ao mesmo tempo blindar uma cachoeira contaminada de sujeira. O pior é que vem conseguindo. A CPMI do Cachoeira é a maior enganação dos últimos anos e vem servindo mais para proteger a classe política envolvida até o pescoço do que para descobrir a verdade. E o povo é quem vem pagando por ela.

Proposta indecente

A bomba que repercute no momento é um encontro secreto no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria pedido ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para tentar adiar o julgamento do mensalão. Quem afirma é reportagem da revista Veja. Como gratificação, Lula ofereceu blindagem na CPI que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários.

Viagem a Berlim

"Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula", afirmou o ministro. O encontro aconteceu em 26 de abril. Na conversa, Lula disse que é "inconveniente" julgar o processo agora. Ele também comentou uma viagem a Berlim em que Mendes se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado por suas ligações com Cachoeira.

Comissão da Verdade

A reportagem conta que Lula também procuraria o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, para tentar adiar o julgamento. Na instalação da Comissão da Verdade, durante um almoço, Lula convidou Ayres Britto para tomar um vinho com ele e o amigo comum Celso Antonio Bandeira de Mello, um dos responsáveis pela indicação do atual presidente do Supremo

Lula e Mendes

Confira trecho da conversa entre Lula e Gilmar Mendes. “É inconveniente julgar esse processo agora, disse Lula a Gilmar a propósito do processo do mensalão. São 36 réus, entre eles o ex-ministro José Dirceu, que segundo Lula contou a Gilmar, “está desesperado”.

Controle político

Em seguida, Lula teria confessado que tinha o controle político da CPI do Cachoeira. E ofereceu proteção a Gilmar. Garantiu que ele não teria motivo para preocupação. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula” — comentou Gilmar com a VEJA.

Ex de Collor

Rosane Collor, ex-mulher de Fernando Collor de Mello, reapareceu e promete lançar uma biografia na qual ela espera esclarecer fatos históricos importantes do Brasil, além de contar a sua versão do impeachment sofrido pelo então marido há duas décadas. "Quero contar o meu lado, como me senti, como ele se sentiu, as mentiras, onde estava a vaidade", confessou ao jornal Folha de S. Paulo , criticando a postura de Collor, com quem não fala desde que o divórcio deles teve início, há sete anos.

Mensalão do FHC

Ela ainda afirma, sobre o mensalão do governo Lula, que a prática também existiu durante a presidência de FHC. A respeito da briga entre Collor e o irmão Pedro, Rosane acredita que se tratou de inveja. "Caim matou Abel por inveja. O mundo tá cheio disso. É o final dos tempos.", afirmou. Rosane ainda comenta que não descarta a possibilidade de, no futuro, voltar a Brasília como deputada federal pelo Partido Verde.

Número de deputados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza hoje segunda-feira (28) audiência pública para debater a eventual redistribuição do número de vagas de deputados federais, estaduais e distritais no país. A audiência ocorrerá das 14h às 18h, no Auditório I do TSE, em Brasília-DF. Caso seja necessário, os trabalhos poderão ser estendidos até amanhã, terça-feira (29).

A Legislação

Cabe à Justiça Eleitoral redefinir o número de deputados de acordo com a proporção de cada uma das populações nos Estados. De acordo com o artigo 45 da Constituição Federal, o número total de deputados, e a representação por Estado e pelo Distrito Federal devem ser estabelecidos "por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma das unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de 70 deputados”.

Que frase!

“Conseguimos a vitória que é a democracia, mas não é só isso que precisamos.”(Ziraldo)
fonte: douradosagora

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