quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Em entrevista a Folha e ao UOL Marco Maia comenta as fontes alternativas a Emenda 29 28/09/2011

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado na segunda-feira (26). Durante 30 minutos, Marco Maia respondeu sobre vários temas e ao ser perguntado se deveria ser criada uma nova fonte de recursos para a saúde, o parlamentar gaúcho disse que o assunto deve ser tratado “com muito carinho e com muita atenção nos próximos anos” e citou os bingos como fonte alternativa de financiamento.“E há opiniões mais radicais, como, por exemplo, a regulamentação dos bingos. Alguns chegam a dizer que os bingos regulamentados no Brasil poderiam gerar cerca de R$ 8 bilhões de reais em impostos que poderiam ser utilizados para a área da saúde. Não significa defender, eu estou aqui só levantando as possibilidades, as opiniões que circulam e que podem viabilizar novos recursos para a saúde”, comentou.
Folha - UOL: Mas o sr. acha que deve ser criada uma nova fonte de recursos para a saúde?
Marco Maia: A saúde precisa de mais recurso. É uma área sensível do nosso país que tem extremas dificuldades e que nós temos que tratar com muito carinho e com muita atenção nos próximos anos. Para mim são ações em duas direções: a primeira direção é a direção da gestão. Nós precisamos dar uma gestão a mais qualificada e transparente possível para a área da saúde, para fazer com que os recursos que chegam neste momento à saúde sejam bem utilizados, sejam bem trabalhados. Segundo, nós precisamos caminhar na direção de viabilizar novos recursos na área da saúde. Não necessariamente significa a criação de um novo imposto. Nós podemos trabalhar dentro daquilo que nós já temos de impostos no Brasil, quais impostos que podem ser melhor distribuídos viabilizando com isso recursos para a área da saúde. Nós temos por exemplo o tema das bebidas, cigarros e outros que está se discutindo. Talvez não precise aumentar o imposto, mas nós precisamos distribuir, dar uma destinação mais equânime a ele fazendo com que parte desse recurso vá para a área da saúde. Nós temos, por exemplo, a discussão sobre os royalties do petróleo que agora nós começamos a fazer. Dali nós podemos tirar uma parcela significativa de recursos e destiná-la para a área da saúde. E há opiniões mais radicais, como, por exemplo, a regulamentação dos bingos. Alguns chegam a dizer que os bingos regulamentados no Brasil poderiam gerar cerca de R$ 8 bilhões de reais em impostos que poderiam ser utilizados para a área da saúde. Não significa defender, eu estou aqui só levantando as possibilidades, as opiniões que circulam e que podem viabilizar novos recursos para a saúde.
Fontes: BNL e UOL

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