A Polícia Civil de Ribeirão Preto deflagrou, nesta quinta-feira (19), a operação Game Over, contra quadrilhas responsáveis pela administração de casas de bingos e distribuição de máquinas de jogos. Ao longo do dia, devem ser cumpridos 36 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão. A ação conta com o apoio do Ministério Público.
Cerca de 140 policiais e 40 viaturas participam das buscas. Por meio de investigação, iniciada há cerca de seis meses, a polícia diz ter comprovado o envolvimento de 36 pessoas com três quadrilhas que atuavam nas cidades de Ribeirão Preto, Batatais, Jardinópolis e Sertãozinho, no interior de São Paulo.
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Foram identificados os atendentes das casas de bingo, os gerentes, os técnicos de informática responsáveis por montar as máquinas e programar os jogos e os sócios que comandavam todo o esquema. Os grupos chegavam a faturar R$ 200 mil por mês.
As investigações revelaram, ainda, que as máquinas eram manipuladas para que a porcentagem de ganho dos apostadores fosse aumentada ou diminuída conforme a conveniência da quadrilha, de modo que todos os jogadores estavam predestinados a perder mais do que ganhar. Um apostador que ganhou mais do que deveria em dois estabelecimentos pertencentes à mesma quadrilha chegou a ser proibido de voltar a jogar nas casas.
Segundo a polícia, a primeira quadrilha explorava casas de bingo voltadas a clientes da alta sociedade. Em razão dos bingos terem sido flagrados seguidamente, a quadrilha adotou a estratégia de alugar diversos imóveis, alguns com a utilização de documentos falsos, para que as máquinas funcionassem apenas por alguns dias em cada local e, depois, fossem transportadas para outro endereço, numa espécie de rodízio para evitar a apreensão das máquinas.
O segundo grupo abastecia bares de Ribeirão Preto com máquinas caça-níqueis e também exploravam bingos clandestinos em residências. O terceiro abastecia de máquinas caça-níqueis estabelecimentos comerciais em Jardinópolis e montava bingos clandestinos nas cidades de Batatais e Ribeirão Preto. Também passou a agir em Sertãozinho, após o proprietário de máquinas de jogo naquela cidade, passar a integrar a quadrilha.
Todos os envolvidos, de chefes da quadrilha a atendentes, foram denunciados e tiveram sua prisão preventiva decretada pela prática de crimes como formação de quadrilha e contra a economia popular. Alguns também foram acusados de utilizarem documentos falsos na locação de imóveis onde instalavam suas casas de jogo clandestino. Os acusados, caso sejam condenados pela Justiça por todos os crimes, podem receber penas de até 27 anos de prisão.
Os presos serão encaminhados para a delegacia de Ribeirão Preto.
Os presos serão encaminhados para a delegacia de Ribeirão Preto.
Fonte: R7
Comento:
Coloquei a palavra "bingos" no portal R7 que é tão conservador e apareceram varias opções de jogos na internet.
Coloquei a palavra "bingos" no portal R7 que é tão conservador e apareceram varias opções de jogos na internet.
O jogo está aí pra quem quiser enxergar, só os políticos brasileiros é que não veem.
É melhor legalizar os Bingos e Cassinos p/ arrecar impostos, do que viver na clandestinidade alimentando a corrupção.
#LegalizemJá @probingo
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