terça-feira, 25 de outubro de 2011

Legalização dos jogos e a política... 24/10/2011

Como a legalização do jogo no Brasil depende do Congresso Nacional, as crises políticas, como a do Ministério dos Esportes, paralisam o processo de criação de um marco regulatório para este setor.
Há 30 dias atrás o parlamento discutia a criação de medidas alternativas para financiamento da saúde e uma das propostas em pauta era a legalização dos jogos. O tempo passou e nenhum parlamentar fala no tema. O jornalista Josias de Souza comenta sobre este esquecimento da saúde em seu blog na Folha Online.
Corrupção
Em entrevista ao O Globo deste domingo, o cientista político e sociólogo Bolívar Lamounier, disse que “estamos tendo no Brasil um Congresso muito medíocre. Nunca vi nada igual. A corrupção aumentou monumentalmente”.
Lavagem de dinheiro
O tempo vem mostrando que um dos argumentos recorrentes dos contrários a legalização dos jogos no Brasil, está muito presente em outras áreas, principalmente entre os políticos.
Lembro-me muito bem que no ano passado, durante a votação do Projeto dos Bingos pelo Plenário da Câmara, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, do Ministério da Justiça (Enccla), posicionou-se contrário a legalização dos bingos através de Nota Técnica, pois avaliava que a legalização deste setor “criaria ambiente propício à sonegação fiscal, à evasão de divisas e à lavagem de dinheiro”, informava o documento.
Lei mais dura
O jornal Valor Econômico desta segunda-feira, informa que as denúncias de corrupção levam Dilma a acelerar lei de lavagem de dinheiro. “A presidente Dilma Rousseff decidiu acelerar a tramitação da nova lei de lavagem de dinheiro com o objetivo de dar uma resposta legislativa à onda de denúncias de corrupção que desde junho a levou a demitir cinco ministros de Estado e agora ameaça derrubar mais um, Orlando Silva, dos Esportes.
O texto foi finalizado na semana passada. Participaram da redação final a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, integrantes da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla) e a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção. A expectativa é de que seja apreciado pelo plenário da Câmara dos Deputados amanhã. Em suma, o documento amplia o rol de empresas que deverão informar aos órgãos de fiscalização e reguladores um cadastro e informações periódicas sobre seus clientes, bem como qualquer movimentação financeira suspeita ou superior a R$ 100 mil em espécie.
fonte: BNL

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