terça-feira, 12 de junho de 2012

Até promotor do MP pede que sociedade discuta legalização dos jogos no Brasil - 12/06/2012

A reportagem da Rede RBS do Rio Grande do Sul (abaixo), comprova a tese da Coluna que a omissão do Estado com relação a legalização dos jogos, estimula a ilegalidade. Até mesmo o promotor do Ministério Público Estadual José Seabra, que combate os jogos ilícitos no Rio Grande do Sul, a desatualização das leis e a falta de um regimento acabam limitando a fiscalização.
"Hoje está muito fácil a acessibilidade a este tipo de material, ao mesmo tempo que as penas seguem aquelas previstas na década de 1940. São penas excessivamente brandas. Acredito que a sociedade deve discutir se o jogo deve ser legalizado ou não", sugere o promotor.
Ilegais, caça-níqueis são vendidos pela internet por R$ 800 no RSLinha de montagem segue produzindo dezenas de máquinas diariamente. Reportagem da RBS TV desvendou esquema ilegal no estadoPor mais que a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) intensifiquem as operações para evitar que os caça-níqueis cheguem aos jogadores, a linha de montagem dos contraventores produz dezenas de máquinas diariamente no Rio Grande do Sul. Até o fim do mês de abril, foram apreendidos mais de 5,5 mil aparelhos. No ano passado, o total de apreensões chegou a 12 mil, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre. As facilidades da fabricação e da compra são as principais inimigas das autoridades.
Na internet, sites especializados oferecem de tudo para a exploração dos jogos ilegais. Uma loja do Paraguai comercializa botões, placas e adaptadores destinados exclusivamente às máquinas. Até o noteiro, peça que reconhece o valor das cédulas de dinheiro e que deveria ter a venda controlada, entra no Brasil com facilidade.
Para o promotor do Ministério Público Estadual José Seabra, que combate os jogos ilícitos, a desatualização das leis e a falta de um regimento acabam limitando a fiscalização. "Hoje está muito fácil a acessibilidade a este tipo de material, ao mesmo tempo que as penas seguem aquelas previstas na década de 1940. São penas excessivamente brandas. Acredito que a sociedade deve discutir se o jogo deve ser legalizado ou não", sugere o promotor. (Fábio Almeida - Da RBS TV)
Fonte: BNL

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